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Acusação


Meu caro Joker,
Acusam-te com’um vilão,
Formulam-te uma acusação
Como se fosses um hacker,

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Suspenda-se!…


Louve-se a coragem!
A congruência!
Qu’em plena audiência
Se dess’a paragem

Do “leve” caderno
Desta privatização!
E numa só acção
O penhor do Governo!

Pois o qu’aí vem
Não nos é indiferente!
Pois s’o recorrente
Nem se lembra da VEM!

E nos deixa cativos
Da obra da gestão!
A qu’a privatização
Nos arresta por activos…

Pois nessa denúncia
Dum acordo colectivo
S’amortiz’o passivo
Qu’o comprador anuncia…

Mas a providência
Resolveu actuar…
E s’o processo parar
Até outra audiência?

Não lhes rest’o tempo
Para novo negócio…
E se da escolha do sócio
Não resultar o aumento?

Pois quem fic’a perder
Nesta razão d’Estado?
O Supremo, por culpado
Qu’os não deixou vender?…

E pára-se um processo
Desta magnitude?
Só pela “ilicitude”
Da escolha do método?

O Concurso Público?
E a razão d’Estado?
S’a escolha é um dado
Dum interesse tão único…

A transparência
Pela força da Lei?
Um Decreto sem Rei
P’lo estado d’emergência?

Tudo feito à pressa
Nos negócios “privados”
Que se esgotam os saldos
Nessas vendas à peça!

E acabando-s’o prazo
Em final de mandato…
Suspende-s’o acto
Por suspeita de caso?

Viola-se o Programa
Do Governo Constitucional
Porque Portugal
Também disto, reclama?

Não se deixa trabalhar
Aos nosso governantes
Porque uns litigantes
Foram impugnar???

Já não há Direito
Nem razão d’Estado
E nem “privatizado”
Já se faz bem feito!?

E nesta incerteza
Ficamos suspensos…
Mas já foram apensos
Os valores na mesa!?

Não são de grande monta
Mas é o que se tem!
E quem vem por bem
Já se tem em conta!

E suspender-se
Todo este processo?
Quando este Decreto
Decreta VENDER-SE?…

saída

Habeas Corpus


Por detenção ilegal
Ou cujo prazo exceda
As garantias de defesa
D’âmbito Constitucional

Ou no Processo Penal
Por detenção abusiva
Qu’a transmissão televisa
Não é razão pr’a tal!?

Ou por Orgão Policial
Sem a devida competência…
Mas quando a procedência
É a própria fonte judicial?

Qu’o Ministério Público
E um Juiz d’Instrução
Deram a sua conformação
Na presença do causídico!

Que mais garantias
Se quer par’o arguido?
Não foi protegido
Nas suas mordomias!?

E se legalmente
S’encontra detido
Constituído arguido
O que queria diferente?

Não seguir os trâmites
Ditos, processuais?
Não somos todos iguais
Face à Lei e seus limites?

Que processo político
Em plena Democracia?
Se á própria luz do dia
O indício é nitido!?

Por ser ex-primeiro
Teria outro estatuto?
Um singelo indulto
Ou um perdão por inteiro?

E ser libertado
Num “Habeas Corpus”!?
Por chamar-se Sócrates?
Por ser um “letrado”?

Pois qu’a Magna Carta
Nasceu contr’o despotismo!
Não pelo populismo
Qu’a usa por sua capa!

Pois do que nos acusa
O detido por delito
É qu’a presunção do político
Não se tenha por reclusa?

E qu’enquanto povo
Não cuidemos de saber
Que Sócrates pode morrer
Por não “ter o seu corpo”?

E qu’a “violência”
A que s’encontra sujeito
É a ameaça do Direito
E da Lei por litigância?

E nisto se nos conforma
A decisão de recurso!
Que pr’o Tribunal, o abuso
Não tem “corpo” ou norma!

Filme...

Filme…

A confiança no mundo…


Invocam-se Direitos Humanos
Na detenção do político!?
Não houve convite cívico…
E já o condenam por anos!?

Foi retido no aeroporto
Por uma simples brigada
Fortemente armada!?
Par’o levar dali morto!?

E entregue ao Juiz
De Instrução, d’imediato!?
Há coacção, atentado
Porque arguido, se fez?

Uma tese de terror
Já aventada no livro
Que publicado, foi lido
Ao Juiz p’lo Professor!

Que dado como um sucesso
Por vendas d’exemplares
De lá resultaram milhares
As compras em sentido inverso!

Pois o amigo Santos Silva
Um seu admirador confesso
Comprou um lote imenso
P’lo prefácio do Lula da Silva!

E a tese de Mestrado
Do nosso insigne engenheiro
Que político, foi primeiro
Mostra-se um livro aclamado!

O terror em Democracia
Obra da cidade luz!
Em Paris tudo reluz
A quem vive como queria!

É estranho enunciar-se
O Terror como primado
Quando um aluno aplicado
Vive sem nada esforçar-se!?

O qu’o levaria a optar
Por uma tese tão negra?
Por um assunto que nega
A sua forma d’estar?

Pois o terror é conceito
Que se conform’a Democracia
Na prática, não em teoria
Que não lhe diga respeito!

E aqui onde se corrompe
A Democracia, por burla
Nesse poder qu’a perpetua
Qual o terror qu’a esconde?

E revelada ao mundo
Na perplexidade dum povo!?
(Ainda que nada de novo…)
Qual o terror oriundo?

A violação do Processo?
A dos Direitos Humanos?
Durante quantos mais anos
Vai este país ficar preso?

Pois s’a violação é agir
D’acordo c’ordenamento!?
A qu’um Juiz dá provimento
Que maior terror pode advir?

É a cabala do crime
Não do Filósodo, do Estado!?
Esquecendo-se o seu postulado:
O terror é a lei qu’o define!

E ninguém é culpado sem culpa
Lembra-no-lo o ex-presidente!?
Sócrates ainda é inocente…
Que não lhe dêem a cicuta!

Livro Sócrates

Fim de semana


Gozar um fim-de-semana
Ao fim de mês e meio!
Como folga, devaneio!?
Só metade, pela rama…
 
C’o começo ao meio-dia
Qu’o Sábado é dia útil!
E não há razão mais fútil 
Do qu’o seu gozo em família!
 
Pr’a que serv’o Sábado
S’o Domingo é dia santo?
O dia pr’o justo remanso 
Do tripulante “folgado”!?
 
E tudo acordado 
Na letra da lei!
E ainda assim, não sei
Se mereç’o Sábado!?
 
Se calhar, só metade
Porque o dia é longo
E o tripulante com sono
Vale pela sobriedade!
 
Pois podendo laborar
Seis dias consecutivos…
Por sábados sucessivos
Não vai soçobrar!
 
Daí a interpretação
Pródiga e correcta 
C’o Sábado começa…
A meio da secção!
 
Como pr’a tod’a gente
Daí o justo recurso!
Com’o sustent’o uso
Na sua prática recente!
 
E nem que seja só por isso
É ponto de contestar!
Qu’o fim-de-seman’a gozar
Tenha um-quarto no seu sumiço!
 
Por isso é inaceitável 
Que quem quer negociar
Possa sequer impugnar
Este ponto incontornável!
 
Um fim-de-semana integral
É ponto de contestação?
Só por este ponto, voto não!
E por interpretação literal!
 
aviação