É-pi-co!!
Foi épico,
Meu caro Conceição!
Que recuperação!
Que jogo elétrico!
Contra uma equipa
Que se dizia desfalcada,
E que correu, desalmada,
Como se tivesse co’vid(a)!?
Uma daquelas manigâncias
Da equipa da linha,
Que sempre s’a adivinha
Quando se quer encurtar distâncias…
Joga-se no Algarve
Ou inventa-se um acto corrupto,
Sempre no benefício do outro,
Do seu compadre…
Um daqueles satélites
Que servem nessa função,
E justificam a promoção
Em tais fretes!
Agradece o regime,
Mas nem sempre resulta,
Porque há uma equipa que luta
No enredo de tal filme!
O anti-jogo sistemático
E a azia permanente,
Qu’até o lampião Fonte
Queria ser ele o árbitro!?
Não é falta,
Dizem os aziados da Segunda Circular…
E tod’a cotovelada p’lo ar
Ou empurrão p’la espalda
É jogo limpo,
Se for contr’o Porto!
E é contra este engodo
Qu’o resultado é lindo!
Já faziam capas agrestes
Os pasquins da capital:
“Equipa com sintoma viral
Realiza mais dois testes!”
Há Diaz assim,
Lá lhes custou a engolir,
A pipeta esteve quas’a partir
Até ao fim…
Salvou-se a desportiva verdade
A jogar contra onze em campo!
Não contra uma equipa em bando
Apenas p’la metade!!
E queriam estes adiar
Por causa da pandemia…
Mas não foi p’la sua apatia
Que se lhes conseguiu ganhar!
Não se jogou contra “ausentes”
Com nove em jogo!?
E ainda se dizem o clube do povo,
Decentes…
Depois ainda querem dar “cházada”
E lições de moral…
E o melão é descomunal
Na SportTv e bancada?!
E nas demais redações
Onde já se preparava o discurso:
“Líder perde por abuso
De prescrições”.
Aqueles “jornalistas”
Da televisão (bem) paga,
Nem disfarçavam a praga
Por serem tão benfiquistas…
Isto de se ter lampiões
A comentar por isentos,
Só lhes dá contratempos
Nas próprias transmissões…
Mal disfarçavam o discurso
E o tom de descrença,
E golo sentiu-se por sentença
Num sentimento escuso!?
E, quem diria, o Francisco
A dar-nos a vitória!
Esta fica par’a história,
Vencemos sobr’o risco!
Foi é-pi-co,
Mas só valeu três pontos,
Qu’o sistema tem-nos prontos
A qualquer argumento patético!
Diz o treinador
Daquela equipa “infetada”,
Qu’a segunda foi inclinada
P’lo critério do apitador!?
Não me recordo
De juízos idênticos,
Quando prejudicados em tantos momentos
Antes do “recobro”…
Até o Benfica alude
A critérios “dissemelhantes”,
Eles inocentes figurantes
No jogo contr’a B Sad?!
Sem vergonha, é certo,
Qu’o regime é isto!
E o Estoril é o mesmo registo
Encoberto!
Nos tempos do Figueiredo
É que era o gáudio!
Até mudavam de estádio,
Mas nunca de credo!
E pronto, é isto:
Ainda grito esfuziante!
Sei qu’o melão é gigante;
Bendito sejas Francisco!
Joker
Posted on 9 de Janeiro de 2022, in Atentados, Corrupção, Formação, Guerra, Império, Justiça, Palhaçadas, Poesia, Portugal, Propaganda, Redes Sociais, Sociedade and tagged Futebolices, Palhaçadas, Poesia, Portugal. Bookmark the permalink. Deixe um comentário.
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