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Costureiro-Real
Tem-se o costureiro
Na Grã-Cruz do Infante!
E como feito relevante
Ser da rainha, escudeiro!!
Por isso merece o Gil
(Que não sendo Eanes)
Ter razões insignes
Pr’a ser um em mil!!
E a razão da placa
De “Grande-Oficial”:
Ser Costureiro-Real
Da rainha “Cavaca”!
Tem-se pois, o Gil
Em grande futuro
Que muito lh’auguro
Na vida “civil”…
Pois find’a realeza
No final do mandato
Vai servir o fato
C’oa mesma “beleza”
Há predestinados
Em tod’as artes
Mas são os “alfaiates”
Os condecorados!!
Que de exímio corte
Retalh’os vestidos
Curtos ou compridos
Da vida na corte…
E graças à estética
A nossa D.Maria!
Deix’a dinastia
Como entrou, doméstica!*
- Sem desprimor para as empregadas domésticas, que não se revêem, com toda a certeza, em tal concepção de beleza…