Prémio: Guru Musical
Posted on 17 de Julho de 2017, in Palhaçadas. Bookmark the permalink. Deixe um comentário.
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Sinal da época,
Ou desde sempre?
Ao mundo, tal gente,
Não se quer réplica…
E nessa congruência
Tudo faz sentido,
E o conceito seguido
Por simples sapiência…
D’azul, o planeta
Deu-lhe o panorama,
E ao cantor, tal fama,
No génio d’esteta!
Vejo peças vagas Do meu historial, E tanta estória igual Em promessas pagas… Tanta insistência Nesse gosto doce, E se mais não fosse A própria premência Dessa grata vida, Em tons solitários… D’encontros primários, À primeira investida! E nesse travo incerto, Uma casa, um destino… E num pouco ladino Acto a descoberto! Jogando a sorte […]
Por solene ingenuidade Desd’os tempos de criança, Da paixão tenho lembrança Numa expressão d’ansiedade Pois vivia enamorado Duma musa tão distante, Qu’o seu rosto, tão mutante, Já o via em qualquer lado… E a paixão sempre acesa, Na paixão ali tão perto, Tinha em mim sempre desperto A noção de tal beleza… Suspirando essa ausência […]
Duma espantosa beleza
Nessa alvura sem mácula,
Mas moura, tal princesa…
Nesse planalto, o oásis Florescente de bazares! E num jardim de pomares A água flui da raíz… O deserto à porta Forj’o Kasbah – a fortaleza! Pr’as caravanas, de cuja seda Alguém transporta… Em segurança, a Mogador Ond’o Português É Rei e Senhor! Mas nesse baú Voltará o ceptro A Ait Ben-Haddou!
Há um país no canal Dito Panamá – “pescador” Baptizada p’lo colonizador Como cidade natal! O colonato europeu Nesse Pacífico, primeiro! Terra do pioneiro Que p’lo Corsário, ardeu! Teve Morgan, a vingança Nas mãos do índio e crioulo Para se ter n’abastança! E ao Espanhol, o desterro Dez quilómetros adiante… D’encontro ao “Casco Viejo”!
Cidade que não s’esquece
De bazares em movimento
E uma praça, por centro
De ti, bela Marraquexe!
Nas terras de Riba-Côa
Proliferam os castelos
Defensivos como elos
De gente que lá os povoa
Foi a gota d’água… Já não tenho verbo! Isto é um inferno De raiva… Foi-s’o desejo De defender o clube, No melhor que soube, No “Tejo”… Vão mas é mamar, Quem isto permite! Já não dou palpite, Por dar… Vou bater c’a porta E mudar de vida, S’a época é perdida… Que […]
E se na Boa-hora
Houve criminoso,
É hoje “glorioso”
Porque está cá FORA!
Fiz-me a ver o Porto
No seu jog’a sul,
Noutro estádio azul,
De Lisboa horto…
Quanta saudade
Dum Porto europeu!
E o burro sou eu
Por não ver a verdade…
Tenho na TAP
A minha vida,
Qu’é coisa antiga
Desd’o “bivaque”…
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For’o Árbitro! For’o Árbitro! Grit’o clube do youtube Ai, de quem nos acude!? Foi o alemão, um larápio!
Novo romance de cavalaria
S’escreve no pasquim
Que não há folhetim…
Do qual não me ria!
E por eloquência
Em lingua erudita
Desejo uma “manita”
Amanhã do Valência!!
A cúpula da eternidade Está pejada d’edifícios, E nela o homem perd’os vícios No vislumbre da verdade… Eis, Roma! A cidade eterna! E nela Deus governa Em qualquer idioma… Eis a moderna Babel Da cristandade! Roma, a eternidade Numa cúpula de dossel! E se s’elev’o divino Acima de qualquer humano, Ao elevar-se a este plano […]
Estamos numa encruzilhada E assistimos de “fora”, E alguém morre, hora à hora, Por nada… Tantos concidadãos Que se finam sem Estado, E o país abandonado Expira-nos nas mãos… Sentimos o fumo E a vaga do breu, O que será que ardeu? O nosso rumo! Cruzamos os braços À irresponsabilidade, Porque já não há moralidade […]
Um dia fui a pérola De tod’o Adriático, E do comércio náutico A rainha feita vela! Mas uma república Numa Europa monárquica, E duma imensidão táctica Contr’o jogo da católica! Por grande rival Tive uma outra cidade: Génova, a minha “metade” Naval… Mas fui eu, a Sereníssima, A prevalecer, E granjeei tanto poder Na cruzada […]
Há sempre uma porta D’entrada ou saída, E assim é a vida… Qu’importa? Entrar ou sair De forma airosa, De gente culposa Que teima em partir? Entrar p’la porta D’entrada, Ou sair dela, escancarada, Por torta? Querer entrar P’la grande porta, De gente que, “gorda”, Só pensa em engordar? E vendo a porta Dos fundos, […]
No centro do átomo Viv’o Universo, E o Homem, perplexo Por ser nisto um gnomo! Um pequena partícula Pontific’a Terra, E o Homem faz a guerra Ridícula… Tem-se conquistador O Homem “soberano”, E é num simples “átomo” Que nasce o amor… Um vislumbre fugaz Do nosso segmento, E na largura e comprimento Tudo lhe subjaz… […]
E nessa parecença,
Lisboa é a guia;
Istambul, já a sabia,
Separad’à nascença…
Fui marinheiro
Nesses mares do sul
E dessa baía, o cônsul
Porque lá cheguei primeiro…
Essa fortaleza
Qu’a Nação defendia
Ond’a terra feria
C’a sua bruteza!
Castelos de divisória
Nessas fronteiras incertas
Ond’as nações, por alertas
Edificaram a História…
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