O “putedo” e o “Mexicano”
Primero mand’a pedra
E depois escond’a mão,
E escreve com grande coração
A regra:
É contr’a empresa
E não contr’os “empresários”,
Porqu’os erros, primários,
São de gente ilesa!?
E depois advoga
Com grande grandiloquência,
Pela abstinência
Em voga!
Não há responsabilidade
Entr’os “empresários”,
Porque ele são necessários
À produtividade!
E depois da pedrada
Em cheio,
No telhado alheio,
Já se diz regrada!?
Já não manda calhaus
Mas só pedregulhos,
E ainda faz entulhos
Pr’a subir degraus…
É a moralista
Da caça às bruxas,
Pr’a subir às custas
De gente já vista!
E s’uma varina
Já prega sozinha,
Vai outra, de mansinha,
C’o varão de cozinha!
É outra aluada
De par c’o cretino,
A tentar o “assassínio”
De quem não fez nada…
E bast’a sua voz
De varina aluada,
Pr’a se ter acabada
Na pinta de algoz!
Gente sem estrutura
Que não sej’a maledicência,
Com falta de coerência
E de fraca cultura…
E ainda os vou ver
A fugir-me ao olhar,
Quando se der o azar
D’isso acontecer…
Vai ser o bonito
Ali verem o “maluco”,
E passarem do insulto
Ao cumprimento aflito…
Estão muito preocupados
C’o mensageiro, não c’a mensagem,
Como s’isso lhes desse coragem
Pr’a arranjarem culpados!?
O conteúdo não interessa,
Nem a relevância cronológica,
Que pr’a eles, a maior lógica,
É a quem isso s’arremessa!
Estão tão errados
Ao baterem-me à porta,
C’o calhau bateu na horta
Dos despontuados!
Quanto ao mais,
Podem fazer de mim culpado,
Que posso bem c’o esse dado
E com outros iguais!
Tenho as costas largas,
E a “varinagem” pr’a mim é “putedo”,
E tanto se me dá tarde ou cedo,
Virão as pagas!
Se pensam que cai em roto saco
Façam com’o “Mexicano”,
Mudem de plano
E inventem outro acto!
Façam de conta
Que foi um vírus informático,
Ou qu’um hacker fanático
Vos roubou a montra!
E que não falaram por vós
Mas apenas por ele próprio,
Qu’o “Mexicano” merece um tópico
Sobre todos nós…
De como ele então
Se fazia santa,
E produzia o qu’agora espanta
A voz da razão!?
Quando então lá publicava
A vivência de tal gente,
E agora é tão inocente
Que cava…
Também naquela altura
Tinha um vírus no PC,
E um hacker, que se crê,
De pouca dura…
Se continuar a intrigar,
Pode ser que tudo se saiba,
E qu’um feijão não lhe caiba
Ao entrar…
E assim lá se descobre
Quem é que disto faz segredo,
E se há razão pr’a ter medo
No que s’encobre…
Se pens’o “Mexicano”
Que, com intriga e falsidade,
Se dá a moralidade,
É engano…
Não puxem demais por mim
Que não estou pr’a palhaçadas,
E se receber mais pedradas,
Tal se saberá, por fim…
Joker
Posted on 10 de Julho de 2017, in Palhaçadas. Bookmark the permalink. Deixe um comentário.
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